Os meus, os seus e os nossos
Isso sempre acontece. Um dia, sua amiga vira para você e diz “Fiquei com Fulano, tudo bem?”. Geralmente, quando isso acontece, você fica meio em choque e pensa: “Hellooo, não está tudo bem!”.
Fulano é, invariavelmente, um cara que você já teve uma história. De um dia ou de um ano, não importa. São caras que foram importantes pra você durante uma época da vida, mas não são mais. E a vida, sabe como é, de tão surpreendente, um belo dia, põe sua amiga e este tal Fulano frente a frente quando você não está por perto e as coisas acontecem.
Quem nunca passou por isso, seja por qualquer um dos pontos de vista? Eu, nunca sei bem como lidar, porque sempre que estas coisas aconteceram comigo, minhas amigas tiveram uma historinha com estes caras. Como uma boa amiga racional, escuto todas aquelas neuras de início de relacionamento que, num passado nem tão distante, eu também já havia confessado para elas.
É a legítima situação saia-justa: você sabe que não tem porque se sentir mal, porque não gosta mais do cara, mas daí, pra ter que ouvir detalhes da relação, são outros quinhentos... Você sabe que o cara já falou para você a mesma coisa que ela está te contando e sabe o final da história, mas se você avisá-la, com conhecimento de causa, o que aquilo pode significar, fica se sentindo a agourenta da parada.
Não tem jeito. Este tipo de situação, só o tempo pra dar um sentido. Um dia, vamos sentar com nossas amigas e lembrar, dando muita risada, “dos meus, dos seus e dos NOSSOS”.
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