segunda-feira, fevereiro 27, 2006

Alalaô ôuô ôuô

É carnaval! E eu, festeira nata, fazendo retiro espiritual em Porto Alegre... Juro que não entendo quem vai para acampamentos pra ficar meditando, se é só ficar na cidade para se sentir em um monastério. Vá entender a humanidade!

domingo, fevereiro 05, 2006

Cabelo, cabeleira, cabeluda, escabelada

Qual mulher não cresceu ouvindo dizer que homem gosta mesmo é de mulher com cabelo comprido? Eu pelo menos absorvi esta idéia seja através de conversas com outras mulheres ou pela mídia, que cansou de mostrar resultados de "pesquisas" que comprovam esta tese.
Sempre tive cabelão. Não sei quando comecei a não querer mais cortar, mas quando tinha idade suficiente para racionalizar sobre meus cortes de cabelo, estava convencida de que, cultivar longas madeixas, era preciso. E meu cabelo e eu (quase) sempre nos entendemos bem. Mesmo quando na adolescência eu insistia em passar escova num cabelo crespo e ele reclamava ficando espigado, eu também podia usá-lo como escudo para o mundo. Tímida, era só soltar os cabelos sobre o rosto e "pluft" desaparecia. Pelo menos, era como me sentia.
E cabelão era o que combinava comigo na minha fase mais riponga, afinal, só uma vastidão de fios pra suportar tererês, faixas coloridas e brincos de pena, tudo ao mesmo tempo, mantendo uma certa discrição.
Mas ano passado resolvi mudar minha vida e o que estava ao meu alcance, naquele momento, era, nada mais nada menos, que o cabelão. Até meu cabeleireiro, que passou um ano implorando para que eu o deixasse cortá-lo bem curtinho, ficou assustado com meu pedido pra passar a tesoura. Confesso que foi difícil me adaptar a minha nova imagem. Além da insegurança que esta mudança radical causava, ainda tinha (na verdade, tenho) que passar pelo constrangimento das pessoas não me reconhecerem mais.
O fato é que, alguns meses depois, eu nem me lembro mais do que é ter cabelão. Completamente adaptada, me acho mais bonita. E pela primeira vez em 24 anos de existência, ouvi homens elogiando meu cabelo! Quando eu tinha cabelão, só um menino o elogiou, mas na verdade, ele me achava parecida com a Gal Costa, então, o elogio saiu pela culatra...
Hoje, os caras até me param pra falar do meu cabelo, veja só! E não são gays! São homens que gostam de mulheres. E eu, com tanto reconhecimento, me sinto sexy e moderna! A vantagem estética que considero mais preciosa em ter cabelo curto são que o pescoço e as costas aparecem e, vamos combinar, são um dos pontos mais erógenos da mulher. O que faz um beijo na nuca, não?
Pensando nestes últimos acontecimentos, que contradizem tanto com a imagem que eu fazia sobre o pensamento masculino, resolvi fazer este pequeno texto. Quem sabe instigo algumas meninas a reverem seus conceitos?

À moda antiga

Não sei porque criei um blogg se quase nunca escrevo... Talvez para me sentir culpada por mais uma coisa que deixo de fazer. O meu problema é que não consigo escrever sobre coisas muito pessoais, pois detesto exposição. E, ultimamente, toda minha inspiração vem de assuntos mais íntimos que só ganham vida nas páginas de um caderninho especial para isto, o qual só eu tenho acesso.
Sim, esta é uma desculpa para aqueles que se dão o trabalho de acessá-lo e me cobram por uma atualização. Sorry, pessoal... Juro que farei um esforço!